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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

(1_BIO_BAC_A_ANA_CAROLINE_MENDES_DE_ARRUDA) Entrar na água depois de comer realmente faz mal ?




     A fisiologista Turíbio Leite, coordenadora do CEMAFE (Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte) da Universidade Federal de São Paulo e a nutricionista Madalena Vallinoti, diretora do Sinesp (Sindicato de Nutricionistas) explicam que quando há alimento para ser digerido o estômago precisa receber fluxo sanguíneo, e ao fazer exercícios o organismo acaba priorizando a distribuição de sangue para os músculos e deixam o estômago de lado, portanto, o problema não é somente nadar, e sim qualquer tipo de atividade física após as refeições.
     Ao realizar exercícios físicos, o sistema nervoso simpático produz estímulos nervosos que fazem com que as artéria e veias se contraiam, esse movimento é chamado de vasoconstrição, que resulta no aumento da resistência dos vasos sanguíneos e a redução do fluxo sanguíneo. Mas, simultaneamente à vasoconstrição, os músculos que estão sendo trabalhados liberam subprodutos metabólicos que cancelam esse comando e causam vasodilatação, que facilita a passagem de sangue, causando um desequilíbrio.
     Assim, durante a realização do exercício físico logo após a alimentação faz com que o sistema digestório e o muscular compitam pelo maior fornecimento de sangue. Por isso algumas pessoas podem ter desconforto gástrico, câimbras, refluxo e até vomitar.
     É recomendado a realização de atividade e física 40 minutos após a alimentação, mas isso somente de a refeição for leve, com pouca gordura e proteína. Dessa forma você terá energia, mas nada que possa comprometer suas atividades.
     Porém, mesmo entrar na piscina sem realizar grandes esforços pode trazer problemas devido à suscetibilidade do corpo em sofrer choque térmico após as refeições. Depois de comer, o fluxo sanguíneo é direcionado para o sistema digestório, e quando o individuo mergulha em água fria pode ocorrer choque térmico, assim o sangue passa a ser insuficiente para as necessidades de digestão e de correção do choque a partir de maior requisição de fluxo para o sangue para a pele.
     Assim, como o coração não consegue bombear o sangue em velocidade suficiente para atender às demandas, o indivíduo pode até morrer de choque hipovolêmico (situação em que os órgãos vitais deixam de receber a quantidade de sangue mínima para seu funcionamento).

Um comentário:

  1. Pode ocorrer dispepsia aguda, ou congestão como é conhecido. A congestão é uma alteração aguda da digestão, ou seja, uma interrupção da digestão. Essa alteração pode acontecer em qualquer nível, mas na grande maioria das vezes, acontece quando o alimento ainda se encontra dentro do estômago. Geralmente na fase inicial da digestão alguma interferência faz com que essa digestão se interrompa ou se faça de uma forma inadequada. Os sintomas da congestão são: sensação de peso, estufamento do abdômen, enjôo e náusea. Dependendo da progressão e da intensidade do problema, podem aparecer mal-estar, vontade de desmaiar, suor e palidez.

    Disponível em Acessado 5/10/12.

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